sexta-feira, 25 de março de 2016

BRASIL: Os estudantes e os passaportes


Caro irmão Aly Silva,

Sou um estudante guineense residente no Ceará (Brasil). Antes de mais, gostaria de elogiar o grande trabalho que tem realizado no seu blog para manter-nos informados com as atualidades do país.

Igualmente, gostaria de aproveitar o seu blog (ditaduradoconsenso) o mais lido no país, para relatar o caso passaporte que tem deixado os estudantes Guineenses no estado do Ceará incrédulos e frustrados com atitude da nossa Embaixada em Brasília.

Em outubro de ano passado tomamos conhecimento através dos dirigentes da nossa associação, de que estavam na posse de um boletim oficial enviado pelo cônsul da Guiné-Bissau no Brasil Fernando Borja Araujo conhecido pelo “Fando”, o qual determinava que os modelos de passaportes usados pela maioria dos estudantes, estariam autorizados suas circulações até 31 de dezembro de 2015, passando a valer a nova caderneta CEDEAO.

No entanto dias depois, fomos informados de novo pela associação, de que diligenciaram junto da embaixada o envio do pessoal para o nosso estado com vista à emissão dos novos passaportes, e que em jeito de resposta o cônsul estaria aqui nos dias 12 a 18 de novembro de 2015 para o efeito.

Entretanto o cônsul esteve Cá nestes dias, mas antes da emissão dos passaportes, ele manteve uma reunião com os dirigentes da associação em que estes lhe apresentaram as dificuldades financeiras dos estudantes em pagar o valor total que era de R$ 300,00.

Analisando a proposta apresentada, o cônsul possibilitou o pagamento em duas parcelas, sendo que a primeira parcela seria de pagar no ato de cadastro e a outra seria depositada na conta da embaixada até dia 10 de dezembro, a outra forma seria de pagamento a vista para aqueles que tinham a possibilidade na altura e, para os que não tinham dinheiro para parcelar foram possibilitados de se cadastrarem no sistema, mas com a ciência de que iam pagar o valor à vista ate a data fixada.

Feito isso o cônsul prometeu entregar os passaportes até final do mês de Janeiro, entretanto aconteceu que, só receberam seus passaportes aqueles que pagaram a vista nas mãos do próprio cônsul e os que depositaram dinheiro na conta da embaixada até hoje não conseguiram receber seus documentos “serpente nguli dinheiro na conta de embaixada”.

Essa situação tem gerado indignação e frustração no seio dos estudantes diante de várias informações que dão conta de que, todo o dinheiro depositado pelos alunos na conta da embaixada foi usado indevidamente no pagamento das despesas da embaixada e na ceia de natal dos seus funcionários.

Enquanto isso, os alunos continuam sendo prejudicados, alguns já perderam seus vistos por não receberem os passaportes a tempo de comparecer na policia federal para sua renovação, outros estão impedidos de irem passar férias na Europa junto de suas famílias por não possuírem a nova cédula CDEAO.

Durante toda essa historia muitos já ligaram pra embaixada inclusive eu com vista a se inteirar da situação, e são varias as respostas, hora dizem que a ENACEP suspendeu a confecção dos passaportes devido às novas mudanças sugeridas pelo governo, e em outras dizem que os passaportes foram confeccionados, mas não tem o portador pra trazê-los.

Não sabemos em que ficamos o certo é que estamos preocupados, já conversei com alguns dirigentes da associação sobre o assunto, e me disseram de que já escreveram uma carta para Ministério dos Negócios Estrangeiros pedindo a intervenção do Ministro Arturo Silva no processo, e que a carta foi recebida pela Secretária de Estado de Cooperação Internacional Suzi Barbosa e este prometeu entregar a carta para o ministro, mas por incrível que parece o Ministro até hoje não respondeu a carta.

Portanto, quero recorrer do seu blog para lançar um grito de socorro perante as nossas autoridades as suas excelências Eng. Carlos Correia, Primeiro Ministro e Jose Mario Vaz presidente da republica, para abdicarem um pouquinho de tempo de suas lutas político-partidárias e usarem suas magistraturas para resolução da situação já que o Ministro dos Negocios Estrangeiro a quem compete resolver isso, não esta nem aí, talvez esteja mais preocupado com a queda ou não do governo ou com a expulsão ou não dos deputados do que resolver a situação tão delicada como essa.

Por hoje vou parar por aqui, mas prometo voltar com provas comprometedoras contra figuras principais da embaixada. Vamos parar de brincar com o nosso povo. “sabia ica justo fidjos de pobres continua bata sufri pabia de quilis cuna cume desde aonte até aos eca farta”.

Aquele abraço do A. M. B


OPINIÃO: 1 ano da mesa redonda


Faz um ano desde que a mesa redonda foi realizada em Bruxelas/Bélgica pelo governo do PAIGC, encabeçado por Domingos Simões Pereira. Aproveito para prestar a justa homenagem a esse jovem visionário que simplesmente ousou sonhar alto para o seu país.

Nunca a Guiné-Bissau, entre os seus filhos, teve alguém tão ousado e determinado para tirar o seu povo do atraso crónico em que se encontra. Na história da humanidade muitas personagens chegam ou atingem determinadas posições e relevâncias nas sociedades sem nunca estarem preparadas para tais funções.

No caso de DSP, o homem preparou-se para um dia mandar. De Cacheu a Bissau e ao governo, tudo foi rápido e preparado meticulosamente. Foi arrojado e corajoso, avançou decididamente com o projecto da mesa redonda, motivado por uma visão estratégica que tem para o país.

Tinha consciência que era preciso dinheiro para levar avante a imensidão dos projectos que tinha para o seu país. Cabral sonhou libertar a Guiné e Cabo Verde e avançou com o projeto e ganhou. DSP sonhou tirar o seu país no atraso para o desenvolver e avançou com o seu projecto político e económico e ganhou.

A similitude dessas duas figuras vai ficar nos anais da política da Guiné-Bissau. Fazer e conseguir o que DSP conseguiu no curto espaço de tempo da sua curta duração como chefe do governo só foi possível por quem se preparou para governar. Todo esse trabalho foi sabotado desde o início por mentes mesquinhas e a história é conhecida e nem vale a pena replicá-la.

Passado um ano da mesa redonda, com ganhos extraordinários, hoje corremos sérios riscos de perder todos os esforços despendidos por jovens visionários e brilhantes académicos que ousaram mostrar ao mundo que temos gente capaz; do DSP, o seu gabinete, do Geraldo Martins e o seu Gabinete, a minha justa homenagem e orgulho enorme que a nossa geração vos presta.

Leitor indentificado

quinta-feira, 24 de março de 2016

OPINIÃO: Explicação do Acórdão do STJ


O Supremo Tribunal de Justiça argumenta através desta frase:

“… a Constituição da Republica da Guiné-Bissau não permite as instâncias judiciais conhecer em sede de fiscalização a constitucionalidade ou não dos actos jurisdicionais e deliberativos dos outros órgãos deliberativos…”

Diz o seguinte: Não compete a um Tribunal conhecer de matéria relativo a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade, porque é uma materia que compete exclusivamente ao Supremo Tribunal.

Alias é uma constante sobre todas as matérias que tratam da organização dos Poderes Institucionais. O objetivo é manter uma coerência e uma segurança jurídica evitando uma «Republica de Juízes».

E o que explica que a anulação da nomeação do Baciro Dja, nomeado Primeiro Ministro pelo JOMAV, foi anulado pelo Supremo Tribunal e não por uma simples Jurisdição.

Sendo assim, o Juiz Lassana Camara, ultrapassou as suas atribuições que cobrem exclusivamente a parte privada do direito que trata de relação entre cidadãos e não da organização dos Poderes Institucionais.

É estranho ver que os juristas da Presidência se oferecem um silêncio ensurdecedor perante tamanha violação do «jus». Enfim...

De forma prática significa que os «15 Deputados», se quiserem contestar um acto politico da ANP, por paralelismo das formas, só podem formar recurso politico na ANP. Mas para tal, devem ter a qualidade de Deputado, que já não são.

A autoridade da coso julgado «erga omnes» deve prevalecer e todas as partes devem acatar o Acórdão.

Esta frase vale também e sobretudo para o presidente JOMAV.

Anonimo.

Sobre Acórdão 2/2016


"O Acórdão 2/2016 do Supremo Tribunal de Justiça, demonstra claramente que o juiz Lassana Camara não tinha competência para conhecer da matéria de inconstitucionalidade que arroga contra a Deliberação da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular". Jurista identificado

EXCLUSIVO DC: Cá está o Acórdão 2/2016


OPINIÃO: As verdades e as inverdades sobre o Acórdão 2/2016 do STJ


Caros leitores do prestigiado “Ditadura do Consenso”,

Não posso ficar calado, surdo ou mudo, quando vejo um grupelho de gente sem história, sem rumo e desprovido de sentido patriótico, procurarem a todo o custo deturpar a verdade, numa clara e perigosa tentativa de tentar enganar pessoas inocentes, utilizando a publicação do mais recente Acórdão n° 02/2016 do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de 22 de março corrente, utilizando algumas rádios locais numa clara tentativa de desinformar e de subalternizar a justiça guineense.

Vamos à verdade dos factos.

O recente Acórdão do STJ tem desencadeado múltiplas e perigosas interpretações que podem conduzir, se a verdade não for imediatamente reposta em termos de esclarecimentos dos pobres incautos e fazer com que a opinião publica tenha uma ideia errada do seu verdadeiro alcance.

A minha intenção é tao somente a de elucidar e sossegar os guineenses que amam e defendem a verdade e a justiça. Por isso mesmo vou tentar explicar o que o Acórdão n° 02/2016 de 22 de março corrente diz de forma clara e taxativa.

Primeiro diz muito concretamente que a Constituição da Republica da Guiné-Bissau não permite as instâncias judiciais conhecer em sede de fiscalização a constitucionalidade ou não dos actos jurisdicionais e deliberativos dos outros órgãos deliberativos, sendo este o motivo principal, por essa ordem de razão do razão pela qual o STJ indefere o requerimento de incidente de inconstitucionalidade interposto na sua instância.

Contudo é bom se esclarecer o que se solicitou ao STJ é a declaração de inconstitucionalidade do segundo despacho do Tribunal Regional de Bissau exarado pelo Senhor Juiz Lassana Camará por ter conhecido a pedido dos 15 ex-Deputados expulsos do PAIGC uma providencia cautelar, cujo pedido baseia-se na violação da Constituição.

É bom referir que no presente Acórdão n° 02/2016 de 22 de Marco do STJ, apesar de indeferimento da apreciação do pedido formulado pelos requerentes, ficou muito claramente expresso a incompetência do Tribunal da 1ª Instancia e do Juiz Lássana Camará em conhecer da matéria de constitucionalidade e quinta o facto, como acima se referiu de ser in sindicável os actos deliberativos dos outros órgãos de Estado em sede de fiscalização constitucional.

O próprio Acórdão refere de forma bastante clara e expressa que o despacho do Juiz Lássana Camará é sindicáveis ou questionável por via de recurso de amparo, que entretanto, já foi interposta no Tribunal de Relação aguardando a qualquer instante a declaração da sua nulidade por manifesta incompetência do Juiz Lássana Camará sobre a meteria.

Por conseguinte, com esta explicação, não pretendo nada mais do que sossegar o povo guineense, que na sua esmagadora maioria é amante da democracia e convicta de que a justiça sempre estará ao lado da verdade e que ele virá á tona muito brevemente.

Vamos somente relembrar uma passagem inserta no Acórdão n° 02/2016 que no segundo parágrafo da sua página 6 sustenta que, cito, “Na verdade, se verificar a violação do direito fundamental ora reivindicado pelos requerentes, em primeiro lugar, é a própria Constituição da Republica que não prevê os outros mecanismos de fiscalização de actos não normativos, tais como as decisões judiciais, as deliberações de outros órgãos públicos, eventualmente inconstitucionais”, fim de citação. Por outras palavras, só não interpreta correctamente esta passagem inserta no Acórdão quem é cego ou não quer ver.

Só por maldade ou má-fé, aliados a uma vontade cega e irresponsável de distorcer a opinião publica, serviços a que infelizmente se prestam alguns órgãos de comunicação social, que em vez de defenderem a verdade informativa, operacionalizam uma repugnante, mercenária e antipatriótica acção numa clara tentativa de manipular a opinião publica, estão levando a cabo uma perigosa e condenável campanha de desinformação e de júbilo desenfreado de quem julgamos perceber muito pouco da gramática portuguesa e muito menos da linguagem jurídica.

Queremos tão-somente voltar a transcrever uma passagem do Acórdão do STJ exarado a 22 de Marco corrente, quando num dos seus parágrafos que citamos, nos diz textualmente:

“… a Constituição da Republica da Guiné-Bissau não permite as instâncias judiciais conhecer em sede de fiscalização a constitucionalidade ou não dos actos jurisdicionais e deliberativos dos outros órgãos deliberativos…


Para bom entendedor, meia-palavra basta!

Leitor identificado

NOTÍCIA DC/ESCÂNDALO: Avião fretado para levar a selecção de futebol para o Quénia já abandonou Bissau...sem os jogadores. AAS

Djumbulumani na baliza di bás: Jogadores recusam embarcar para o Quénia


Os jogadores da selecção da Guiné-Bissau recusaram embarcar hoje para cumprir a 2ª mão do jogo no próximo domingo, no Quénia, depois da vitória ontem, em Bissau por 1 a 0.

Reivindicam o pagamentos de atrasados vários, perdiem e prémios de jogos. O avião fretado está parado há 2 horas no aeroporto à espera. As negociações entre a federação, governo e jogadores continuam num hotel. A posição dos jogadores é irredutível e não confiam em ninguém.

Após a brilhante vitória ontem no estádio 24 de Setembro ninguém esperava este braço de ferro. O governo tem dificuldades em cumprir a sua parte devido à falta de meios por causa da crise política. A federação, é incapaz de gerar fundos para fazer face a situações destas.

Aqui está mais uma consequência da crise política, comentado assim por um dirigente desportivo: "No passado, o presidente Nino Vieira e o Cadogo resolviam esta situação, agora chamem o Jomav para resolver isto porque ele é o responsável de tudo o que se está passar". AAS

Alto!, isto é uma extorsão!!!


"Sr. Aly Silva,

Como Homens que estudaram as leis, estamos incrédulos com esta ordem que vem das mãos do próprio PGR António Sedja Man, que mais não é do que um autêntico descaramento e ambição desmedida de obter benefício financeiro para si mesmo - quase uma extorsão...



Um Procurador Geral da República que em vez de defender o Estado vai defender o seu amigo e o seu bolso. António Sedja Man manda a APGB pagar uma divida que o seu amigo tem com ela sob pena de instaurar o competente processo. Esta carta é o exemplo da Máfia que agora existe nesse Ministério Público.

Qual é a função do PGR? O PGR é algum Tribunal? O PGR é por acaso algum gestor? Será que o PGR não é fiscalizador dos atos da administração Pública?

Em nenhum momento o PGR pode dar ordens à administração pública para cumprir mas apenas dizer se determinado ato realizado pela administração é ou não legal. O Tribunal é que dá ordens. Se o seu amigo se sente lesado só tem um caminho a percorrer que é o Tribunal.

Para além deste pedido o Procurador Geral também solicitou a EAGB para mandar pagar 50 milhões a uma empresa privada. Mas neste caso aguardamos toda a documentação.

O objectivo de todas estas ordens que fogem ao Direito é para obtenção de benefício financeiro. Sedja Man manda a instituição de Estado pagar ao seus amigos para que estes depois cumpram com o acordo de lhe dar uma percentagem da dívida. A mesma máfia de sempre de Bissau.

Conclusão: Os vários atos de Sedja Man confirma aquilo que sempre defendemos desde o início de que este homem veio apenas para cumprir as ordens da ordens do Presidente José Mário Vaz e enriquecer-se para pagar as várias dívidas que tem, como é o caso da mansão que arrendou em Safim.

1- Sedja Man, um mês e meio depois de ser nomeado manda fechar um programa na rádio nacional porque aquele programa fazia duras críticas ao presidente da República. Com a pressão popular foi obrigado a recuar... No fundo ele nem tinha competências para tal mas ninguém questionou.

2- Sedja Man despreza os vários processos de sangue e crimes económicos que existem no país e arranca numa investida de humilhação pública de vários governantes e elementos do PAIGC.

3- Sedja Man descrimina vários magistrados do Ministério Público transferindo para o interior todos aqueles que não querem entrar no seu plano tresloucado! Decide trabalhar apenas com um grupo de magistrados que recebem ordens directas dele.

4- Sedja Man agora, decide fazer muito dinheiro para si dando ordens directas à administração pública para que esta pague aos seus amigos e ele depois vai por trás receber a sua comissão.

RESUMO: O mais caricato nisto tudo é cada hora que Sedja Man é confrontado com os fatos ele diz sempre que ou não sabia ou que nunca deu essa ordem. No entanto, cada ato de Sedja Man, torna-o mais pequenino e por isso pedimos ao homem que respeite a lei e não cometa mais atrocidades.

Associação Amigos do Direito
"

quarta-feira, 23 de março de 2016

SOBRE O PRONUNCIAMENTO DO STJ


Caros leitores,

Como sabem, a ANP tinha interposto uma acção no Supremo Tribunal de Justiça, e os 15 deputados expulsos do partido - e da assembleia, também enviaram outra acção. Portanto, houve dois pedidos ao STJ.

Relativamente à primeira acção, o STJ disse que não pode aferir da constitucionalidade ou inconstitucionalidade da decisão do Juiz Lassana Camara. Contudo, não disse se eles podem ou não voltar à Assembleia Nacional Popular.

Sobre estes 15 deputados, se podem ou não voltar à ANP, o STJ pronunciar-se-á na próxima semana quando se manifestar sobre o pedido dos 15 deputados expulsos.

E é isso o mais importante. Se, o STJ disser que a expulsão dos 15 deputados é inconstitucional aí a ANP nada poderá fazer que não respeitar a lei. Assim, aguardemos serenamente. AAS


Para a Presidência da República da Guiné-Bissau


"Nenhum Presidente da República passa cheques em branco a nenhum Governo, mas nenhum Presidente da República deve ter preconceito em relação a nenhum Governo". Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal

Instabilidade política na Guiné-Bissau está a travar acordos com doadores


Fonte: LUSA


GERALDO MARTINS, ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau

A instabilidade política na Guiné-Bissau está a travar acordos com oito dos 16 doadores que há um ano prometeram apoios de 1.400 milhões de euros ao país, disse hoje o ministro da Economia e Finanças guineense, Geraldo Martins.

"A principal razão" para não haver acordos com metade dos parceiros "tem a ver com a instabilidade política", referiu o governante numa conferência de imprensa para fazer o balanço do encontro de doadores, realizado há um ano, em Bruxelas.

Os 1.400 milhões de euros estão previstos para projetos a realizar até 2020. O que até agora chegou à Guiné-Bissau "são sobretudo apoios de ajuda orçamental", a saber, 10,5 milhões de euros do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), 1,7 milhões de euros de Timor-Leste e verbas relativas a programas de apoio portugueses.

Quanto aos principais projetos, os parceiros "estão à espera de ver mais claramente o que vai acontecer no país: se haverá ou não programa de Governo", referiu o titular da Economia e Finanças.

"Teremos que ser nós, guineenses, a resolver este problema. Temos instituições que funcionam, temos que resolver isto na base do diálogo", acrescentou Geraldo Martins.

Se as disputas sobre lugares no parlamento forem resolvidas de forma a garantir que o programa do Governo eleito em 2014 (e apresentado no encontro de doadores) continua em vigor, "isto é fácil". "Basta tudo normalizar para irmos a um ritmo muito mais rápido", referiu. Geraldo Martins pretende que até ao fim do ano sejam estabelecidos acordos com todos os doadores.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e o PAIGC, partido no Governo, estão em confronto político desde o verão de 2015, num diferendo que extravasou para o Parlamento e o tem impedido de funcionar.

Valores prometidos para o período 2016-2020 (em milhões de euros)

Fonte: Ministério da Economia e Finanças da Guiné-Bissau

(*) doações em dólares (câmbio dólar/euro: 0,895)

Parceiros bilaterais

Brasil: 13,43 *

Portugal: 40,00

Timor-Leste: 1,70 *

Grã-Bretanha: 2,24 *

Parceiros multilaterais

Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC): 17,90 *

Banco Africano de Desenvolvimento (BAD): 169,00

Bando Oeste-Africano de Desenvolvimento (BOAD): 300,00

Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO): 53,70 *

União Europeia (UE): 160,00

Banco Europeu de Investimento (BEI): 50,00

Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA): 27,75 *

Fundo Global: 46,54 *

União Económica e Monetária Oeste-Africana União Económica e Monetária da África Ocidental: 8,95 *

Organização das Nações Unidas (ONU): 266,71 *

Missão Integrada da ONU (UNIOGBIS): 18,80 *

Banco Mundial: 223,75 *

Total: 1.400,45

Parceiros com os quais já há acordos assinados

Portugal

Timor-Leste

bando Africano de Desenvolvimento (BAD)

Bando Oeste-Africano de Desenvolvimento (BOAD)

Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA)

União Económica e Monetária Oeste-Africana União Económica e Monetária da África Ocidental

Missão Integrada da ONU (UNIOGBIS)

Banco Mundial

Guiné-Bissau venceu o Quénia por 1 a 0. Parabéns à nossa selecção. Se fossem estagiar a Lisboa, com aquele bom bacalhau...AAS

Para os idiotas que NADA sabem sobre o STJ


O Supremo Tribunal de Justiça, reuniu ontem em plenária e, pela agitação, presume-se que tenham decidido algo, apurou o DC junto de uma fonte bem colocada. Hoje, quarta-feira, está tudo calmo quando seria esperável que publicassem o Acórdão que tenham proferido ontem.

Quanto às reuniões da plenária ou quaisquer outras que sirvam para tomar decisões em processos, não são públicas e isto tem de ficar bem claro: no STJ não há julgamentos públicos, excepto quando ele estiver a agir como primeira instância, por exemplo, a julgar o Presidente da República, por crimes praticados no exercício de funções.

No entanto, não há um prazo especifico para que um Acórdão do STJ seja tornado público. AAS

JOMAV soma e segue


Opinião: Os nossos quadros


O país tem tantos quadros formados médios e superiores desde o início dos ano 80, época em que o pais revelou alunos brilhantes saídos do liceu Kwame Nkrumah, na época da guerra fria. Foram na sua maioria para o ocidente, quase todos filhos da elite da época; alguns, por cunhas, foram para o leste.

Guiné-Bissau está dotado de todos os tipos de quadros, quadros brilhantes e quadros medíocres. Estranha-se que num país com tanta gente formada em diversas áreas, não se ouve falar do Direito, da Economia, da Engenharia, da Informática. A única 'disciplina' mais falada é a INTRIGA POLÍTICA, que começou a ser leccionada na faculdade do consulado da governação de NINO VIEIRA.

Alguém perguntou um dia porque razão tão poucos guineenses trabalham nos grandes organismos internacionais? Um alto quadro guineense respondeu: "Por medo."
- E Porquê?
"Só kim ku fiança na si kapacidadi ku ta konkuri pá é lugares..."

Leitor identificado"

DESAFIO DC: VÍDEOS PARA O JOMAV (IV)


Ver AQUI

NOTÍCIA DC/DESESPERO: Jovem insulta JOMAV


Ontem, por volta das 22:30h, um rapaz, que se mostrava bastante irritado, dirigiu-se até à casa do JOMAV e, de repente, começou a dirigir palavras bastante ofensivas e obscenas contra o Presidente da República. Os militares que ali se encontravam de serviço ficaram a olhar incrédulos e a rirem-se como se fosse um espectáculo de humor, até que um militar decidiu agir.

Expulsou o rapaz do portão. Este afastou-se calmamente até a uma casa defronte ao escritório da empresa CARSILVA, e continuou com o seu show. Como não podia deixar de ser, as pessoas que por ali passavam e até os carros pararam para ver e ouvir o rapaz que enchia o JOMAV de nomes.

Fiz um pequeno filme, que estou a tentar enviar-te. Não podia continuar a filmar por temer os militares, pois podiam confiscar o meu telemóvel. Agradecia que postasses depois esse vídeo no seu blogue para que os guineenses - e não só - saibam o quanto desesperados e fartos estamos deste bicho do JOMAV.

Obrigado

Leitor identificado

terça-feira, 22 de março de 2016

CRISE POLÍTICA: Portugal defende que “pressão é necessária” para o fim da crise


O cchefe da diplomacia de Lisboa disse à Rádio ONU que não seria compreensível um desperdício de apoio dos doadores; país acompanha esforços para acabar com a instabilidade com parte da União Europeia e da CPLP.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, defende que há razões para fazer pressão à Guiné-Bissau perante a instabilidade política.

A comunidade internacional tem acompanhado o processo para resolver os vários meses de tensão entre as instituições envolvendo membros do Parlamento, o partido majoritário e no poder, Paigc, e o presidente do país.

Quadro Político-institucional

Falando à Rádio ONU, em Nova Iorque, o diplomata lembrou que a Guiné-Bissau angariou fundos para promover avanços. Em 2015, o país conseguiu mais de € 1 mil milhão para projetos a serem executados até 2020.

“A Guiné-Bissau está longe de ser o único país em que há tensões dessa natureza, mas elas devem ser reguladas no quadro político-institucional. Porque digo que Portugal tem pressionado, e essa pressão é necessária, porque no ano passado reuniu-se um enorme conjunto de recursos de muitos doadores internacionais para apoiar a Guiné-Bissau num programa de desenvolvimento chamado Terra Ranka. Esse programa só pode começar com condições de normalidade institucional na Guiné-Bissau.”

Santos Silva afirmou que “ninguém compreenderia que a Guiné-Bissau desperdiçasse o enorme conjunto de recursos” que doadores puseram à sua disposição para se desenvolver.

O chefe da diplomacia portuguesa considerou “um passo de gigante” o sucesso nas eleições legislativas e presidenciais guineenses de 2014 para a democratização e a normalização institucional. Mas apelou para o regresso da calma no país africano.

Militares

“Não há nenhuma razão para que essa normalidade institucional seja perturbada. Pelo contrário, hoje na Guiné-Bissau, e pela primeira vez em muitos anos, os militares têm estado pacificamente tranquilos obedecendo a natural prevalência do poder político sobre o poder militar numa sociedade democrática.”

As Nações Unidas têm destacado a importância de organizações internacionais no apoio à Guiné-Bissau para o fim da crise.
Portugal tem estado envolvido no processo como parte da União Europeia e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

CRISE POLÍTICA: Supremo Tribunal de Justiça reuniu hoje em plenária, mas ainda não se pronunciou. AAS

Bissau acolhe a 17.ª Sessão Ordinária da Assembleia de Ministros da Saúde dos Países da África Ocidental


Bissau será palco da 17.ª Sessão Ordinária da Assembleia de Ministros da Saúde dos Países da África Ocidental, entre os próximos dias 4 e 8 de abril.

O anúncio foi feito à Agência de Notícias da Guiné-Bissau, esta terça-feira, por Palcido Cardoso, presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA). Segundo o responsável, no encontro será discutida a criação do Centro Regional de Prevenção e Tratamento de Doenças no espaço CEDEAO.

Durante a Sessão Ordinária, a Guiné-Bissau irá propor um documento aos ministros de Saúde de CEDEAO para que as epidemias como o Ébola não sejam vistas apenas como ameaças, mas também como uma oportunidade de reforço dos Sistemas Nacionais de Saúde e da integração sanitária ao nível da sub-região.

OPINIÃO: Um país estranho


"Nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, as forças motoras das sociedades são grupos de diversas áreas e principalmente aqueles ligados às áreas de desenvolvimento, grupos económicos, comércio, indústria, agricultura, pescas etc.

Um país que tem tantas associações de todo tipo e gostos na área económica, associações nas áreas sócias, um país cheio de câmaras de comércios, vários sindicatos de professores e associações de juventudes. Com todas estas movimentações, a conclusão a que se chega? São todos de uma INUTILIDADE CONFRANGEDORA.

Que forças ou influências exercem na governação e desenvolvimento do país? São ouvidos nas grandes decisões do país? São chamados para participarem nas grandes discussões do país? NÃO. A única coisa que sabem fazer é desfilarem na passarele vermelho do palácio pá ba cumpu conbersa. Ridículo e patético.

Nos países de verdade nenhum governo ou presidente ousa prejudicar ou por em causa o desenvolvimento do país com associações fortes e vigilantes. Estamos num país onde um presidente esta confortavelmente instalado e sim calur, poeira e misquito a prejudicar os pequenos e grandes negócios, prejudicar gravemente as crianças e adultos na escola, prejudicar na saúde, tudo isso com ditos forças de sociedades civis calmamente instalados que saíem para rua e vestem bem só quando são chamados para desfile no palácio. Que utilidades tem essas associações e câmaras de comércios?

Um país parado e com prejuízo incalculáveis que pesa no trabalho de pequeno, médio e grande empresário, como é possível todo o mundo estar parado e conivente com crise política. Todas estas associações e câmaras de comércios se tivessem credibilidade ou chamados Forças de Pressão, certeza absoluta que a conversa seria outra. Onde está os sindicatos de trabalhadores? O quê da UNTG? Que país somos? É por causa dessa passividade que políticos como o JOMAV está fazer o que faz porque não sentiu até hoje a força e o poder das RUAS.

Leitor identificado
"

OPINIÃO: Processo anedótico


"Conta-se assim: José Carlos, militante agitador de PAIGC da região de Gabu, um sujeito sem escrúpulos, da ala perdedora no congresso de Cacheu, que ocasionalmente aparece a fazer acusações contra o DSP, foi este sujeito que acusou o antigo primeiro-ministro de corrupção na Câmara de Bissau, acusando-o se ser dono da empresa da recolha de lixo, com renda mensal de 75,000.000 de FCA por mês num famoso conferência de imprensa.

O MP abriu um processo na época do PGR Hermenegildo mas nunca conseguiram notificar o José Carlos para prestar declarações porque fugia como um rato e tinha proteção dos mandantes. O Eng DSP também apresentou uma queixa contra o sujeito. Com a chegada de Sedja MAN, o procurador manda reativar o processo, os procuradores o avisaram que o processo está parado porque o denunciante nunca foi ouvido apesar de várias notificações.

O Sedja MAN, ordena à procuradora Telma que avance com a instrução do processo ouvindo sob mandato o DSP, mas a procuradora simplesmente rejeitou invocando o vazio da acusação porque o denunciante ainda não tinha sido ouvido. O Sedja MAN furioso, com esta desaobidiencia, transfere a juíza.

É com este pseudo processo de acusação que o Sedja MAN quer afrontar o DSP. Alguém pergunta se realmente este procurador conhece mesmo as leis do Direito e procedimentos nos casos de acusações? Remata: "Sedja MAN, si i fiança pá e avança que és purcesso e manda prendi DSP." Uma pergunta, o procurador já diligenciou para que se localize o José Carlos, o denunciante?

Leitor identificado
"

Secretário-geral da ONU já tem nomes para representantes na Guiné-Bissau


O secretário-geral da ONU informou na segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros português das suas escolhas para representante especial e enviado especial da organização na Guiné-Bissau. "O senhor secretário comunicou-me a sua decisão, que tornará pública no momento adequado, mas que significa a manutenção de um representante especial e que haverá também um enviado especial", disse Augusto Santos Silva à agência Lusa.

O ministro disse ter transmitido a Ban Ki-moon que Portugal "é a favor de um representante que resida no país e que o conheça bem", e que manifestou o apoio do país aos nomes escolhidos. "O que disse foi que a decisão lhe cabia, mas que podia contar com o apoio do governo português para o trabalho que o representante tivesse que fazer", explicou Santos Silva.

Neste momento, o cargo de representante especial do secretário-geral na Guiné-Bissau é ocupado por Miguel Trovoada. Em fevereiro, o Conselho de Segurança estendeu por mais um ano o mandato da Uniogbis, o Escritório Integrado das Nações Unidas no país, até 28 de fevereiro de 2017. No encontro, o português falou ainda da Semana Azul, que Portugal organizou no ano passado pela primeira vez, com a presença da então chefe de gabinete do secretário-geral.

"Comuniquei que íamos organizar uma segunda edição este ano e lembrei que havia um convite pendente para ele, que teríamos todo o gosto em acolhê-lo quando a sua agenda o permitisse", disse o ministro. Os dois representantes falaram ainda sobre a questão dos refugiados, com Santos Silva a sublinhar "a disponibilidade portuguesa para colaborar numa solução europeia mais eficaz para essa questão."

Santos Silva e Ban Ki-moon falaram ainda do Mali e da presença portuguesa na MINUSMA, a missão da ONU no país, cuja participação Portugal alargou recentemente.

No encontro, o secretário-geral pediu ainda uma representação portuguesa, ao mais alto nível possível, na Conferência de Ajuda Humanitária, que acontece em maio na Turquia, no evento em abril sobre compromissos de combate as alterações, que decorre da COP21, na sessão especial da Assembleia Geral dedicada à questão das drogas e na cerimónia de adoção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Nesta viagem a Nova Iorque, Augusto Santos Silva participou também num debate aberto sobre Prevenção e Resolução de Conflitos na Região dos Grandes Lagos no Conselho de Segurança, a convite de Angola. Lusa

segunda-feira, 21 de março de 2016

Sahel enfrenta "problemas graves de terrorismo", alertam Nações Unidas em Bissau


A região africana do Sahel, da qual a Guiné-Bissau faz parte, enfrenta "problemas graves de terrorismo", alertou hoje Guadalupe Megre, do Escritório das Nações Unidas para as Drogas e Crime (UNODC). "Os riscos estão a aumentar na África Ocidental. O Sahel está com problemas graves de terrorismo e nós temos visto pelos recentes ataques, nomeadamente na Costa do Marfim e Burkina Faso, que eram considerados países seguros até agora, que nenhum país está livre", referiu.

Os receios existem, o que não quer dizer "que a Guiné-Bissau vai ter um ataque. De qualquer maneira, os Estados devem estar preparados", acrescentou Guadalupe Megre. Aquela responsável coordena o programa contra o terrorismo da UNODC para a África Ocidental e Central e falava à margem da abertura de uma formação para agentes de forças de segurança guineenses que decorre durante três dias, em Bissau.

Peritos portugueses da Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Serviços de Informação vão liderar os trabalhos. "A Guiné-Bissau tem feito um trabalho muito meritório no que toca a esta matéria" e a formação sobre formas de prevenir o terrorismo vai continuar nos próximos tempos, graças a um programa da UNODC financiado para a África Ocidental", sublinhou Guadalupe Megre.

Antero Correia, diretor geral dos Serviços de Informação e Segurança da Guiné-Bissau, referiu à Lusa que, apesar de não haver "ameaças directas", há sinais de que "é preciso estar prevenido". "A prova de que estamos ameaçados é que começamos a ver os nossos cidadãos a participar neste tipo de actividade", referiu, numa alusão à detenção de três suspeitos de ligações à Al-Qaeda do Magrebe Islâmica (AQMI), treinados no Mali.

As detenções foram feitas em Janeiro e Fevereiro, quando os guineenses foram cúmplices na fuga de um terrorista da AQMI condenado a prisão perpétua evadido da Mauritânia.

Crise prossegue apesar de mediação internacional


A crise política e institucional continua na Guiné-Bissau apesar das várias iniciativas diplomáticas internacionais. Conselho de Segurança da ONU, Cedeao, CPLP e União Africana enviaram mensageiros a Bissau, mas não há qualquer fumo branco.

Para alguns guineenses, pode-se, entretanto, considerar que tais missões não passam de frustração porquanto as expectativas sobre a resolução do diferindo eram muito altas. O especialista em assuntos internacionais e diplomáticos, Midana Pinhel, não concorda com esta opinião e diz que o mais importante é o conteúdo das suas conclusões.

Uma coisa que é importante tirar das três missões é que a solução deve passar pela via legal, ou seja, não procurar vias alternativas que não observem as normas”, explica Pinhel.

Outro dado a salientar por parte da Cedeao, União Africana e as Nações Unidas é o facto de terem reiterado que a saída da actual crise política passa por concordância interna e não pela imposição de solução por parte da comunidade Internacional.

Acho que isso vem na linha daquilo que tem sido o posicionamento das organizações internacionais em como as soluções são importadas do exterior”, continuou o especialista guineense em assuntos diplomáticos. RFI

Ação de formação: Gestão Administrativa e Secretariado


A Célula2000, no âmbito das atividades da UE-PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais - Nô Pincha Pa Dizinvolvimentu 10o FED/ Decisão No 21 338, desenvolve entre 14 e 25 de Março em Bissau a Ação de formação: Gestão Administrativa e Secretariado.

Esta ação de formação insere-se no âmbito da capacidade de reforço de capacidades da Direcção Geral de Coordenação da Ajuda Não-governamental do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades enquanto responsável pela coordenação e ligação entre as Organizações não-governamentais e o Governo.

Tem como Objectivos específicos Reforçar a capacidade de 23 quadros adscritos à DGCANG; DGC; SECI; SGMNE; CAON-FED e Ministério da Saúde
Esta formação teve inicio dia 14 de Março e termina a 25 de Março de 2016 sendo dividida em duas componentes: sala e prática em contexto de trabalho (on job). O desenvolvimento desta formação conta com o desempenho de Carla Sepúlveda e Luís Barbosa Vicente.

<<< Falta 1 dia. Vota agora na sondagem DC

OPINIÃO Para a máfia instalada na presidência da República


"Será que o presidente da República, José Mário Vaz, não tinha outra forma de resolver o seu diferindo com o Domingos Simões Pereira sem enveredar pelo extremo? Porque é que o JOMAV julga que todo o aspecto da governação de DSP tem que passar pelas suas orientações?

A Constituição da República da Guiné-Bissau é bem clara e as competências de cada órgão de soberania é bem definida. Porquê querer usurpar competências um do outro? Se o JOMAV quer ser melhor PR na história da Guiné-Bissau, então ele que deixe o Governo exercer as suas competências e responsabilidades!

Ser melhor PR, não significa que tem que ser PR e PM ao mesmo tempo. Se o JOMAV quer assim, então que faça uma proposta ao povo para assim mudarmos do regime da governação e emendarmos a CRGB. TENHAM VERGONHA E LIBERTAM O POVO GUINEENSE DE DESESPERO, DA MORTE SÚBITA E DA MISÉRIA ABSOLUTA!!!

A voz das katorzinhas
"

DESAFIO DC - VÍDEOS PARA O JOMAV - III


Ver VÍDEO